domingo, 11 de fevereiro de 2007

PASSARELA VIVA - 2007


O projeto PASSARELA VIVA constitui-se da reeducação da comunidade de Brasília para o uso, limpeza, conservação, além de buscar formas inovadoras de se reduzir o drástico número de mortes nas vias principais do Plano Piloto. Trabalhando para a redução do temor e do preconceito com as passarelas. Criar uma alternativa de tornar esses espaços acessíveis para pessoas portadoras de deficiência física. Trabalhar as passarelas é uma ótima oportunidade de promover a cultura em nossa cidade. O diretor do projeto Edson Rodrigues Amaral e o cenógrafo Andrey Hermuche, já realizaram a aprovação do projeto pelo FAC - Fundo de Apoio à Cultura e apresentarão o projeto Passarela Viva, para Alfredo Gastal, superintendente da 15ª regional do IPHAN. Andrey Hermuche vêm desenvolvendo os projetos 3D referentes a reforma e as instalções que o projeto pretende colocar em prática. Mais inflormações no site: www.passarelaviva.com

terça-feira, 30 de janeiro de 2007

PROGRAMA VIA LEGAL 2007


O programa Via Legal do Conselho da Justiça Federal- STJ acaba de ganhar um novo cenário. A equipe do programa, o Diretor de Multimídia Alexandre Fagundes, a Diretora e Apresentadora Giovana Cunha e a editora Elisa Castro, queriam modernizar a imagem do produto por meio da cenografia. Os 17 profissionais envolvidos no projeto, entre marceneiros, pintores e cenotécnicos concluíram o trabalho em 30 dias. O resultado é um cenário que privilegia o contato mais próximo com o telespectador, criando ambiente executivo porém caloroso. A película com a imagem de uma metrópole, feita de adesivo translúcido cria um efeito de back light no fundo do cenário. O aço escovado pauta a importância do tema tratado e as cores quentes aproximam o telespectador. Ao lado do toten, com nome do programa, instalamos uma grande escultura de metal que faz continuidade de cores com o carpete. Giovana ganhou um espaço onde foi possível filmá-la em vários ângulos, possibilitando travellings com fundos diferenciados em vários planos. Visite o site: http://daleth.cjf.gov.br/vialegal/oprograma.htm

CAIXA ECONÔMICA FEDERAL




Projeto de cenografia criado e construído para a Fábrika Filmes. Comercial: SUPERXCAP DA CAIXA. cliente: Caixa Econômica Federal

segunda-feira, 29 de janeiro de 2007

HAMILTON DE HOLANDA


Para realizar a cenografia do DVD do músico Hamilton de Holanda tive que reinterpretar os elementos visuais da capa de seu disco Brasilianos. Depois de avaliarmos algumas opções de cenários, eu e o produtor Marcos Portinari, decidimos pela idéia que mais se adaptou aos conceitos do disco: utilizar quentinhas de alumínio como material cenográfico. Para montar todo o estúdio foram utilizados 5 mil und de quentinhas, o que causou um grande efeito de reflexos e brilhos, tudo sobre um piso luminoso. A presença das quentinhas transformaram a idéia do feijão num verdadeiro "servir" de alimentação musical, para matar a fome do brasileiro com a música de Hamilton. O equipamento de iluminação e palco da Marc Systems foi plenamente explorado em diversas possibilidades visuais na fotografia de Cleon Omar.

ÁGUA PURA - CURTA 35MM


Em 2007 demos início a captação de recursos para a realização do Filme ÁGUA PURA, roteiro e direção de Cleon Omar, produção executiva de Rita Andrade e Tereza Rolemberg. O prejeto me interessa muito pois reúne diversos elementos disafiadores para a direção de arte. Trata-se de um filme de ficção que ocorre no futuro, sobre experiências vividas por um grupo de jovens que lutam pela preservação da água, que está extinta em seu estado puro. Estamos numa etapa de criação intença sobre como serão os elementos que compõem a direção de arte: figurino, cenários, objetos de cena, referências visuais, etc. Estamos vivendo um momento bastante interessante do processo, onde as coisas tomam forma, passam a ter identidade visual, uma história própria. Acredito que fazem uns 2 anos que conversamos sobre esse texto e agora chegou a hora!

domingo, 28 de janeiro de 2007

CAMPANHA ELEITORAL 2006


Nas eleições de 2006 atuei pela primeira vez em campanha política como diretor de arte e cenógrafo do programa eleitoral do Presidente Lula. Criamos diversos cenários para comerciais de TV e propaganda eleitoral no primeiro e segundo turno. Veja o registro dos resultados no site www.andreyhermuche.com, os projetos que fizeram parte da criação das cenografias, fotos das montagens, vídeos e fotos em diversos angulos dos cenários montados em estúdio.

CAMPANHA ELEITORAL 2006


Na foto estamos no ultimo cenário que fiz para o segundo turno: eu como diretor de arte da campanha, Presidente Lula e o diretor Laonte Klawa.

ARQUITETURA E URBANISMO


Dia 12 de fevereiro de 2007 inicio a faculdade de Arquitetura e Urbanismo no UNICEUB - Brasília. Foto: Randal Andrade. Na foto vemos os desenhos dos projetos de construção de 60 metros de uma fachada de casas de época, com base na arquitetura de Diamantina-MG, que fiz para a festa junina do ParkShopping em 2001.

MINHA PALETA


Para mim, a paleta de tintas é um instrumento mágico, que reuni todas as cores num só espaço, num só instante. O tempo transforma sua "cara" a cada quadro pintado, como uma metáfora de nossas experiências. E o acúmulo de tinta, com o passar dos anos, vai criando uma massa orgânica, reveladora de entranhas que mais se assemelham à carne humana crua, visceral, exposta. Nesta foto de Randal Andrade, está registrada uma obra minha chamada Descricão, que é a paleta perfurada por agulhas de acumpultura em diversos pontos. As agulhas revelam esse cuidado com a pintura, a cura desse Pathos (sofrimento em grego) humano. O que significa, também, revelar a interdependência pinturacarnehomemsofrimento, este conjunto de vida, de tentar deixar ver a imagem disso mesmo... Para ver minhas séries de desenhos e pinturas realizadas entre 1994 e 2005 entre do diretório de Artes Plásticas no site www.andreyhermuche.com

DONA CUSTÓDIA - CURTA 35MM


Esta foto revela um detalhe de um quarto que faz parte da direção de arte que fiz para o Filme Dona Custódia, com direção de Adriana Andrade. A imagem, para mim, resume o que é um ótimo resultado de cenografia, iluminação, direção de arte e produção. O equilíbrio de cores do conjunto cria uma malha ton sur ton no ambiente entre o amarelo e o marrom escuro. As madeiras esquentam o quarto, livros velhos trazem uma nostalgia que faz parte da personagem escritor e a presença de uma máquina de escrever antiga deixa isso mais claro. No contexto, a presença desta vela com formas em art nouveau sob o criado mudo de época anos 60, com uma ilustração ao fundo sobre esse tema biológico, reintera uma visão peculiar das coisas, da natureza, da estética. Uma cena bem simples com uma atmosfera introspectiva, emocional, que revela por meio desse conjunto várias perguntas: Quem habita este quarto? Porque a presença de um inseto voando na ilustração (que faz parte do livro de Maria Sibylla Merian, 1647-1717)? A sobra de um retrato de infância na parede são questões do tempo, marcas de uma vida, de um quarto impregnado de passado, mas sem a presença de seu protagonista. As coisas falam por ele, transpira sua mais interna subjetividade e seus segredos.

Brasília Music Festival


Em 2003 tive a oportunidade de fazer meu primeiro grande evento musical, através do diretor de arte Marcelo Larrea, que me indicou para o produtor Rafael Reismam. Essa indicação resultou em minha participação como cenógrafo de todos os palcos nos três Brasília Music Festival de 2003, 2004 e 2005. No total, foram cenografados 9 palcos, com público superior a 200 mil pessoas. Em todos os eventos tive como assistente e produtor de cenografia Leonardo Cinelli. Nossa parceria superou as expectativas quando consequimos realizar a cenografia deste palco de 2003 em apenas 1 semana e meia de produção. Os Layouts do palco foram submetidos a aprovação, no Rio de Janeiro, para o Diretor de Núcleo da Rede Globo, Aluísio Legei, que dirigiu a coordenação de um programa especial da emissora que transmitiu os shows. Minha primeira impressão foi surpreendente! Chegar ao autódromo e ver o tamanho daquele palco: 30 metros de vão livre no centro, 65 metros de largura e um total de 17 metros de altura na boca de cena. O melhor foi ter conhecido ótimos profissionais durante os eventos.

BMF ELETRONIC


Para todo o público o palco da tenda hip-hop foi o mais inusitado de todos. Além de utilizar 12 sucatas de ônibus grafitados por completo para demarcar as laterais da tenda, empilhamos cerca de 40 sucatas de carros formando uma parede de 6 metros de altura para servir de fundo de palco para os músicos. Este paredão surpreendeu a todos quando finalmente aplicamos a tinta prateada, que refletiu todos os efeitos de luz da área. Gostei muito de ter feito esta tenda, pois a idéia de "reciclagem" ficou muito presente, além do fato de modificar a estrutura convencional de uma tenda em um grande evento musical. Funcionou quase como uma instalação a qual apelidei de FIM DO PERÍMETRO URBANO.

ÓPERA AQUIRY


Ópera Aquiry - Pintamos no total 4 telões para esta ópera. Foi um trabalho ótimo estar envolvido com o contexto da história política do Estado do Acre. Minha equipe de pintura foi maravilhosa, formada, em grande parte, por amigos artistas. Para executar esses telões usamos algodão cru e tintas em latas de 18litros self-color. Durante 40 dias ficamos no porão do teatro e na sala de ensaio da Funarte para conluir todos os telões. Equipe: Tatiana Duarte (que é webdesign e fez o meu site!), Rafaela Nepomuceno (amiga há 10 anos que atualmente mora em SP), Alice, Anderson, Bandinha (grafiteiro), Adriana (arquiteta e foi minha assistente para definir cotas no cad para todo o restante das construções da ópera) e Guilherme Meirelles (meu primo que, inclusive, foi ator na ópera). Autor: Mário Lima Brasil, apresentação no Teatro Nacional Claudio Santoro - Brasília DF - 2005.